eMundus realiza troca de experiências e conhecimentos

Palestra traz panorama geral dos resultados obtidos pelo projeto de pesquisa na área de cursos online

O seminário “Educação Aberta, Sociedade e Teconlogia”, organizado pelo Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (CEST), da Universidade de São Paulo (USP), na última quinta-feira (17), teve como discussão a educação aberta e sua aplicação nas instituições de ensino, principalmente na academia, afim de integrar universidades e seus métodos didáticos por todo mundo. A palestra trouxe, primeiramente, um panorama geral dos resultados obtidos pelo eMundus, projeto de pesquisa na área de cursos online, que foi o ponto central da conversa levada pelos membros que subiram à bancada posteriormente.

O panorama foi apresentado pelo coordenador do projeto, o italiano Fabio Nascimbeni, que começa trazendo ao público como nasce o projeto, em universidades italianas e seus diversos parceiros pelo mundo, como a USP. Nascimbeni expõe as plataformas criadas para divulgação do projeto, como a página no WikiEducator e o Atlas das iniciativas dos estudos no Brasil.

Além delas, ainda é citada uma outra plataforma chamada por ele de “exploratorium”, com ferramentas e ideias, para avançar cada vez mais a prática da educação aberta. Por fim, diz que todos os resultados, processos e pensamentos, do ponto de vista dos pesquisadores que trabalham com educação aberta, podem ser encontrados no site do eMundus.

Nascimbeni coloca sua opinião sobre os dois anos de projeto até então, dizendo que eMundus, acima de tudo, é uma grande troca de experiências e conhecimentos entre pessoas, universidades e países bastante distintos. Aglomerando um pequeno grupo de experts, que colocaram seus conhecimentos à disposição da educação aberta e da sua dispersão para o maior número de pessoas possível, inserindo-as numa “comunidade da educação aberta pelo mundo.”.

Finalmente, Nascimbeni lista as recomendações do projeto, divididas em três blocos: o primeiro aos líderes e executivos das universidades; o segundo para os networks acadêmicos e o terceiro as políticas públicas voltadas à educação. Todas as recomendações foram expostas e explicadas no website do projeto. Assim como há dois anos, a USP e o CEST novamente abrem as portas para o eMundus, denotando justamente um cumprimento do papel do projeto em expandir-se além das fronteiras europeias.

Texto: Gabriel de Campos, da empresa Jornalismo Júnior, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP)