Artigo sobre simulação baseada em multiagentes de plataformas de crowdsourcing de microtarefas é aceito no CONTECSI

O artigo dos pesquisadores do CEST, Multiagent-Based Simulation of a Microtask Crowdsourcing Platform Using NetLogo, foi aceito na 16a Conferência Internacional sobre Sistemas de Informação e Gestão de Tecnologia (CONTECSI) que ocorrerá de 29 a 31 de maio de 2019 na Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA-USP).

Os pesquisadores Eduardo Bertassi, Marcel Jacques Simonette e Edison Spina realizaram um estudo cujo principal objetivo é demonstrar que os princípios básicos que regem a dinâmica de execução de tarefas em uma plataforma de crowdsourcing de microtarefas poderiam ser avaliados usando uma ferramenta simulação baseada em multiagentes que não requer conhecimentos avançados de programação.

Segundo o pesquisador Eduardo Bertassi, um dos problemas existentes ao criar e implementar uma plataforma de crowdsourcing é o de prever como será a utilização da plataforma por uma multidão de usuários espalhados pela internet que possuem diferentes motivações e habilidades. “Ao projetar uma plataforma de crowdsourcing é muito difícil saber, em tempo de projeto, como usuários tão distintos entre si irão interagir com tarefas que exigem diferentes níveis de conhecimento e que têm diferentes valores de remuneração. É por isso que a utilização de simulações baseadas em multiagentes é uma boa forma de analisar o comportamento complexo que pode ocorrer em ambientes como esse. O objetivo não é simular um ambiente complexo de crowdsourcing de microtarefas com perfeição, mas entender que tipos de comportamento podem emergir quando se altera, por exemplo, os valores de dificuldade ou de remuneração das tarefas, entre outras possibilidades”.

O pesquisador espera que o modelo, sua implementação e os experimentos encorajem empreendedores e desenvolvedores a empregar simulações baseadas em múltiplos agentes durante a fase de projeto de tais plataformas, porque esse tipo de ferramenta ajuda a prever certos comportamentos dinâmicos antes que as plataformas possam entrar em produção. . “Ajustar ou corrigir a implementação de tais plataformas na fase de projeto é menos custoso do que quando as plataformas estão no ambiente de produção”, completa o pesquisador..

Em breve o artigo estará disponível na íntegra na página do congresso e na página de publicações do CEST.